OS ABUSOS DE ISALTINO MORAIS E C.ª, LDA.

Nas últimas semanas o jornal “i” tem publicado notícias sobre as actividades do Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, do seu adjunto Emanuel Gonçalves e do seu sócio “moçambicano”, FernandoManuel Rodrigues Gouveia, o tal que vai receber 37 milhões + 7%/ano durante 7 anos pela construção das escolas do Alto de Algés e de Porto Salvo e dos centros geriátricos de Porto Salvo e Laveiras.

No espaço de um mês são quatro os desmentidos de Isaltino Morais e C.ª sobre os negócios de Moçambique, sobre a indemnização à MRG, sobre o tipo de envolvimento nas sociedades moçambicanas e sobre a sua entrevista à RTP.

Estes constantes desmentidos de Isaltino Morais mostram que o mesmo se encontra preocupado pelo facto dos seus negócios intra e extramuros estarem a vir à luz do dia.

Apesar de todos os desmentidos, a verdade é que Isaltino Morais se envolveu com um parceiro da Câmara Municipal de Oeiras nas Parcerias Público Privadas na constituição de sociedade comerciais em Moçambique e no caso da MRG - Construção e Engenharia, Limitada (MRG Moçambique) o seu envolvimento é por interposta pessoa, o seu adjunto Emanuel Gonçalves. Mas, como “pela boca morre o peixe”, todas estas sociedades têm sede na Rua Padre André Fernandes, 29, r/c, Maputo.

A este lote junta-se também a Magoco - Sociedade Agro-Pecuária, Turística e Cinegética da Marávia, Lda.

É legítimo que o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras se envolva em actividades empresariais, apenas e só quando abandonar o cargo, sejam estas actividades em território nacional ou no exterior.

Esta postura não dignifica Isaltino Morais nem o seu adjunto.

Eis as sociedades em que Isaltino Morais e Emanuel Gonçalves são sócios: